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Questões sobre Empédocles

Uma dupla narrativa empreenderei. Em determinado instante tornaram-se uno a partir de muitos e, em outro, voltaram a dispersar-se para ser muitos a partir do uno. [...]

E nunca cessa esta sua contínua transformação, ora convergindo todas num todo por obra do Amor, ora tornando a afastar-se por obra do ódio da discórdia.

Osborne, Catherine. Filosofia pré-socrática. Porto Alegre: LP&M, 2013.

Analisando o trecho de Empédocles, como o filósofo descreve o processo pelo qual as coisas mortais são geradas e destruídas?
O filósofo apresenta uma visão linear da existência, na qual as coisas são geradas a partir do uno, passam por um processo de evolução contínua até atingirem estágio superior de existência.
Empédocles sugere que o universo é estático, onde as coisas são criadas em um único evento, permanecendo inalteradas até sua eventual destruição.
Ele propõe que o ódio é responsável tanto pela geração quanto pela destruição das coisas mortais, com o Amor desempenhando um papel passivo, meramente permitindo que os ciclos de ódio ocorram.
Empédocles descreve um processo cíclico de geração e destruição, no qual as coisas são formadas pela união dos elementos sob a influência do Amor e se separam sob a influência do ódio.
Qual das seguintes opções melhor descreve a concepção de Empédocles sobre o universo?
O universo é constituído pela combinação da água, terra, ar e fogo.
O universo é uma ilusão e não possui substância real.
O universo é formado exclusivamente pelo elemento fogo.
O universo foi criado a partir do nada e eventualmente retornará ao nada.
Segundo Empédocles, o que impede que todos os elementos sejam comprimidos em um objeto esférico único?
A predominância do elemento água.
A influência dos astros sobre os elementos.
A força do ódio que afasta os elementos.
A imutabilidade dos quatro elementos fundamentais.
Qual é a teoria de Empédocles sobre as forças responsáveis pelas transformações no mundo?
Ele acreditava que as transformações no mundo eram impulsionadas exclusivamente pelo amor, que une os elementos.
Ele identificou o amor e o ódio como as forças motrizes, com o amor unindo os elementos e o ódio separando-os.
Ele via as forças da gravidade e da repulsão como as principais responsáveis pelas transformações na natureza.
Para Empédocles, as transformações naturais eram resultado de intervenções divinas, deuses específicos controlavam cada um dos quatro elementos.

Em determinado instante, tornaram-se uno a partir de muitos e, em outro, voltaram a dispersar-se para ser muitos a partir do uno o fogo, a água, a terra e as infindáveis alturas do ar, e a funesta Discórdia à parte eles, em toda parte equilibrada, e entre eles o Amor, igual em comprimento e largura.

Osborne, Catherine. Filosofia pré-socrática. Porto Alegre: LP&M, 2013.

Considerando a descrição de Empédocles sobre a interação entre os elementos fundamentais e as forças do Amor e da Discórdia, como ele concebe a origem e a transformação das coisas no universo?
Empédocles entende que a origem e transformação das coisas se dão pelo conflito eterno entre os elementos, onde a Discórdia desempenha o papel principal na separação, e o Amor é um estado temporário de união.
Segundo Empédocles, o universo é formado pela ação unilateral do Amor, que une os elementos fundamentais, enquanto a Discórdia é uma força secundária que ocasionalmente interrompe essa união.
Ele propõe que as coisas no universo surgem e se transformam através da predominância da Discórdia, com o Amor atuando como uma força de resistência que tenta, mas falha em manter a unidade dos elementos.
Para Empédocles, tudo funciona através de um ciclo contínuo onde os elementos são unidos pelo Amor e posteriormente são separados pela Discórdia, numa coexistência equilibrada dessas duas forças.